sábado, 22 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
CONHEÇA TÁSSIO FERREIRA, AUTOR DE VIRGÍNIA, TEXTO QUE ABRE O CICLO DE LEITURAS DRAMÁTICAS DO NOVA DRAMATURGIA
Para abrir o ciclo de Leituras Dramáticas da mostra Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, Lilih Curi, coordenadora de Leituras Dramáticas escolheu o intrigante texto de Tássio Ferreira, jovem dramaturgo baiano de melanina acentuada e com uma bagagem significativa de obras dramatúrgicas produzidas. Como se não bastasse a relevância de Virgínia, foi convidado o preparador de elencos Christian Duurvoort para dirigir a leitura que acontece hoje, dia 19/12 na sala Augusto Boal do Teatro Arena Eugênio Kusnet - SP.
De acordo com
site do Teatro Nú, em seu catálogo de dramaturgos baianos (link: http://goo.gl/qIguL)
Tássio Ferreira
é natural de Salvador – Ba (1989), DRT-Ba 3658, atualmente é Pós-Graduando em
Arte na Educação pela FAAC. É aluno especial do mestrado em artes cênicas pela
PPGAC/UFBA. É licenciado em Teatro pela Universidade Federal da Bahia e
Professor de Teatro concursado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
Ator, Diretor, Dramaturgo e Professor de Teatro. É Diretor Artístico e fundador
da Companhia de Teatro Hedônicos. Investiga na Cia de Teatro Hedônicos uma
metodologia de Preparação de Ator baseada na Memória Corporal, a partir dos
princípios de Meyerhold, Eugênio Barba, Laban e Jacyan Castilho. Tem em sua
formação o curso de Extensão de Iniciação a Dramaturgia – Grupo Dramatis de
Teatro (CNPQ/UFBA), ministrado pelo Prof. Dr. Marcos Barbosa. Do curso surgiu a
peça Cipriano, a qual integrou o Minifestival de Dramaturgia “Quatro Cravos
para Exu”, com a publicação do livro de igual título e a encenação das peças no
Teatro Gamboa Nova em 2009.O repertório da Cia de Teatro Hedônicos, com direção
de Tássio Ferreira, é composto pelos espetáculos: “Cipriano” (Espaço Cultural
Raul Seixas – 2011), “Vassoura Atrás da Porta ou Quarto Número Nada” (encenado
nos teatros: Café Teatro Zélia Gattai, Espaço Cultural Raul Seixas, Teatro
Gamboa Nova – 2010), “Campo de Concentração” (Teatro Caballeros de Santiago –
2009). Como Professor de Teatro, tem experiência com oficinas de Iniciação à
Dramaturgia, Preparação de Ator, Jogos Teatrais e Dramáticos para crianças e
adolescentes e Mitologia Africana.
Contato: tassio15@hotmail.com / ciadeteatrohedonicos@gmail.com /www.ciadeteatrohedonicos.blogspot.com
OBRAS: (algumas disponíveis para download - acesse o link)
A Carta para o dia de Hoje (2011)
Porta pro Infinito (2011)
Interlúdio (2010)
Campo de Concentração (2008)
O Mesmo Espelho (2008)
domingo, 16 de dezembro de 2012
Teatro de Arena Eugênio Kusnet na Consolação - Venha conhecer um pedaço da história do teatro brasileiro
O Teatro de Arena de São Paulo (ou somente Teatro de Arena) foi um dos mais importantes grupos teatrais brasileiros das décadas de 50 e 60. Inicia-se em 1953 tendo promovido uma renovação e nacionalização do teatro brasileiro, sua existência termina em 1972. Em seu palco, de cerca de 90 lugares, hoje Teatro de Arena Eugênio Kusnet apresentaram-se espetáculos de importantes diretores e dramaturgos brasileiros como José Renato Pécora, Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
História
Mais que um grupo ou uma companhia, o Teatro de Arena foi fundado na cidade de São Paulo, em 1953, como uma alternativa à cena teatral da época. A intenção de um dos seus fundadores, o ator e diretor teatral José Renato, advindo da primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo era apresentar produções de baixo custo, em contraposição ao tipo de teatro que se via praticado pelo TBC – Teatro Brasileiro de Comédia, (um repertório iminentemente internacional, com produções sofisticadas).
Em 1953, com o primeiro elenco profissional, a companhia estréia nos salões do MAM – Museu de Arte Moderna com Esta Noite é Nossa, de Stafford Dickens. Integram a companhia: José Renato, Sérgio Britto, Henrique Becker, Geraldo Mateus, Renata Blaunstein e Monah Delacy. Após dois anos de atuação em espaços improvisados, a sala da Rua Theodoro Baima, no centro da cidade, em frente a Igreja da Consolação, uma garagem adaptada, foi inaugurada em (1955).
Foi a chegada de um jovem ator, egresso do Teatro Paulista do Estudante, que salvou o Arena – prestes a fechar suas portas por questões econômicas. Esse jovem ator e dramaturgo, apesar de italiano, tinha sérias convicções sobre o teatro que se deveria fazer no Brasil. O ano era 1958, a peça Eles Não Usam Black-Tie e o jovem autor, Gianfrancesco Guarnieri. O sucesso de Black-Tie, mais de um ano em cartaz, abriu espaço para o surgimento de um movimento que constituiu-se no Seminários de Dramaturgia, que tinha por objetivo revelar e expor a produção de novos autores brasileiros. Daí, destacaram-se: Oduvaldo Vianna Filho (o Vianninha) e Flávio Migliaccio entre outros.
Augusto Boal, recém chegado dos Estados Unidos, foi o diretor e dramaturgo central neste processo. A partir daí, além de buscar uma dramaturgia nacional, passou a incentivar a nacionalização dos clássicos. Nessa fase o Arena passa a contar com a colaboração assídua de Flávio Império na criação de cenários e figurinos.
A fase seguinte foi a dos musicais, com forte influência do teatro de Bertolt Brecht, com espetáculos como Arena conta Zumbi e Arena conta Tirandentes, ambos de Boal e Guarnieri, utilizando o que foi chamado por Boal de sistema coringa de atuação, em que todos os atores revezavam-se representando quase todos os personagens, sem caracterização. A forte repressão da Ditadura Militar instaurada a partir de 1964, que culmina com o Ato Institucional nº 5, o AI-5, impedem a continuidade destas experiências.
A fase seguinte foi a dos musicais, com forte influência do teatro de Bertolt Brecht, com espetáculos como Arena conta Zumbi e Arena conta Tirandentes, ambos de Boal e Guarnieri, utilizando o que foi chamado por Boal de sistema coringa de atuação, em que todos os atores revezavam-se representando quase todos os personagens, sem caracterização. A forte repressão da Ditadura Militar instaurada a partir de 1964, que culmina com o Ato Institucional nº 5, o AI-5, impedem a continuidade destas experiências.
Uma das últimas atividades da companhia, foram com experiências como o Teatro Jornal. A trajetória do Arena é interompida pela Ditadura em 1972.
Teatro de Arena Eugênio Kusnet na Consolação
Rua Doutor Teodoro Baíma, 94 - Bairro Consolação - São Paulo - SP
CEP: 01220-040
(11) 3256-9463
Rua Doutor Teodoro Baíma, 94 - Bairro Consolação - São Paulo - SP
CEP: 01220-040
(11) 3256-9463
Fonte: Wikipedia
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
VIRGÍNIA - LEITURA DRAMÁTICA
Tássio Ferreira
Natural de Salvador-BA. Dramaturgo, Ator e Diretor. Licenciado em Teatro pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pós-Graduado em Arte na Educação pela FAAC e Professor de Teatro da Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Escreveu 10 peças, sendo “Cipriano” o maior destaque, a qual foi publicada no Livro “Quatro Cravos Para Exu”. Suas pesquisas de graduação e pós-graduação investigam uma metodologia específi ca de ensino de dramaturgia nas escolas. É Diretor Artístico e fundador da Companhia de Teatro Hedônicos, na qual encena seus textos.
Christian Duurvoort
É preparador de elenco para cinema e Tv, ator,
diretor e pesquisador atuando a 25 anos na área cultural. Reside atualmente à
cidade de São Paulo. Seus estudos foram realizados nas escolas Amsterdams e
Mimeschool na Holanda, na École de Théâtre Jacques Lecoq em Paris, e no Atelier
de Préparation Corporelle de l’Acteur de Monika Pagneux, também na cidade luz.
Foi professor convidado da Escuela Internacinal de Cyne y Televisión de Cuba,
realizou workshops para o CNAC em cidades da Venezuela como Caracas e
Maracaibo, foi jurado do Festival de Cine Venezuelano em Mérida e realiza
cursos livres na Academia Internacional de Cinema em São Paulo e no Gafanhoto,
SP. Nesses 25 anos de carreira estão entre seus trabalhos que mais se destacam
a preparação de elenco para filmes como Xingu de Cao Hamburger; Cidade de Deus,
Ensaio sobre a Cegueira ambos de Fernando Meirelles, Noel Rosa, Poeta da Vila
de Ricardo van Steen, O Banheiro do Papa de César Charlone e Enrique Hérnandez,
Cidade dos Homens de Paulo Morelli, Plastic City de Yu Li Kwai, Os Capitães da
Areia de Cecília Amado, A Via Láctea de Lina Chamie, Não por Acaso de Phillipe
Barcinski, Nosso Lar de Wagner de Assis.
Nos seus 30 anos de atuação em cinema e teatro e a partir de
experiências e pesquisas, Duurvoort aborda a técnica de interpretação e de
direção de atores no cinema a partir do método por ele criado e denominado Ator
Imaginário. Este método aborda o corpo do ator como uma paisagem e as suas
ações, o Tempo. Para ele a composição de imagens em ação gera uma emoção, um
pensamento, uma informação, uma interpretação, tanto por quem faz como por quem
vê o filme. Sua proposta pedagógica inaugura uma verticalização criativa na
relação do ator com o diretor na finalidade de contar uma história fílmica. É
importante acrescentar que, depois de anos dedicados à preparação de elenco,
tanto com atores quanto com não-atores, em filmes no Brasil, Uruguai, Canadá,
Venezuela e Itália, Duurvoort apresentou seu método na renomada Escuela
Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Banos, em Cuba.
Ficha Técnica
Texto VIRGÍNIA
AUTOR: Tássio Ferreira
DIREÇÃO: Christian Duurvoort
ELENCO.......................................Personagens:
Ariela Goldmann.............................Virgínia
Marina Medeiros............................ Arlete
Lilih Curi......................................... Amália
Milene Haddad............................... Albertina
Priscila Paes.................................... Arminda
Mara Amorim................................. Maria
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
ÚLTIMO FINAL DE SEMANA DE NAMÍBIA, NÃO EM SÃO PAULO ANTES DO FIM DO MUNDO
Acompanhe a programação do Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada no Teatro de Arena Eugênio Kusnet antes do fim do mundo. Se ele não acabar, só em 10 de janeiro de 2013. Vai correr esse risco?
12/12 - palestra "Assinatura e Autoria do Negro na Dramaturgia Brasileira" com a Profª Drª Evani Tavares - UFBA - 19h
13 à 16/12 - espetáculo Namíbia, Não!, direção de Lázaro Ramos com Flávio Bauraqui e Aldri Anunciação, texto de Aldri Anunciação - 20h
19/12 - abertura do ciclo de Leituras Dramáticas de textos inéditos de autores negros com o texto: 'Virgínia' de Tássio Ferreira com direção de Christian Duuvoort - 19h
12/12 - palestra "Assinatura e Autoria do Negro na Dramaturgia Brasileira" com a Profª Drª Evani Tavares - UFBA - 19h
13 à 16/12 - espetáculo Namíbia, Não!, direção de Lázaro Ramos com Flávio Bauraqui e Aldri Anunciação, texto de Aldri Anunciação - 20h
19/12 - abertura do ciclo de Leituras Dramáticas de textos inéditos de autores negros com o texto: 'Virgínia' de Tássio Ferreira com direção de Christian Duuvoort - 19h
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Depois da brilhante palestra proferida pelo Prof. Dr. Julio Moracen Naranjo (UNIFESP) abrindo o ciclo de palestras e debastes do Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, chega a vez da Profª Drª Evani Tavares Lima. Na próxima quarta-feira, dia 12/12, 19h, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, a Profª Evani abordará o tema "Assinatura e Autoria do Negro na Dramaturgia Brasileira". Venha debater conosco. Entrada gratuita.
Não deixe de acompanhar o que o Melanina Acentuada reservou até abril.
Não deixe de acompanhar o que o Melanina Acentuada reservou até abril.
Profª.Drª Evani Tavares (UFBA).
Pós-doutoranda
em Artes Cênicas junto ao PPGAC - UFBA, como bolsista Capes - PNPD.
Projeto: CONTRIBUIÇÕES DA PERFORMANCE NEGRA PARA O TEATRO BRASILEIRO. É
doutora em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) –
2010. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, (UFBA)
- 2002. Bacharel em Artes Cênicas - Interpretação teatral, pela
Universidade Federal da Bahia – 1993. Bolsista de intercâmbio Fulbright
(University of Michigan - EUA), 2007-2008. Bolsista de doutorado do
Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford (IFP)
- 2006-2009. Autora de “Capoeira Angola como Treinamento para o Ator”,
2008.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
As Influências Estéticas da Dramaturgia Negra no Brasil - Abre ciclo de paletras no Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Quarta-feira, dia 05 de dezembro de 2012, o projeto Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, abre o ciclo de Palestras-Debates com o Professor Dr. Julio Moracen Naranjo (UNIFESP) que abordará o tema: As influências estéticas da dramaturgia negra no Brasil.
Julio possui graduação em Licenciatura em Artes Cênicas pelo Instituto Superior de Arte de Havana, Cuba (1996), fez especialização em Antropologia na Universidade da Havana e na Universitá Degli Studi Sapienza, Roma. Concluiu o doutorado em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo em 2004. É investigador associado ao Centro de Teatro y Danza de la Havana e Professor de História e Patrimônio Imaterial na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Julio possui graduação em Licenciatura em Artes Cênicas pelo Instituto Superior de Arte de Havana, Cuba (1996), fez especialização em Antropologia na Universidade da Havana e na Universitá Degli Studi Sapienza, Roma. Concluiu o doutorado em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo em 2004. É investigador associado ao Centro de Teatro y Danza de la Havana e Professor de História e Patrimônio Imaterial na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
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