quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CONHEÇA TÁSSIO FERREIRA, AUTOR DE VIRGÍNIA, TEXTO QUE ABRE O CICLO DE LEITURAS DRAMÁTICAS DO NOVA DRAMATURGIA

Para abrir o ciclo de Leituras Dramáticas da mostra Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, Lilih Curi, coordenadora de Leituras Dramáticas escolheu o intrigante texto de Tássio Ferreira, jovem dramaturgo baiano de melanina acentuada e com uma bagagem significativa de obras dramatúrgicas produzidas. Como se não bastasse a relevância de Virgínia, foi convidado o preparador de elencos Christian Duurvoort para dirigir a leitura que acontece hoje, dia 19/12 na sala Augusto Boal do Teatro Arena Eugênio Kusnet - SP.
De acordo com site do Teatro Nú, em seu catálogo de dramaturgos baianos (link: http://goo.gl/qIguL


Tássio Ferreira é natural de Salvador – Ba (1989), DRT-Ba 3658, atualmente é Pós-Graduando em Arte na Educação pela FAAC. É aluno especial do mestrado em artes cênicas pela PPGAC/UFBA. É licenciado em Teatro pela Universidade Federal da Bahia e Professor de Teatro concursado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Ator, Diretor, Dramaturgo e Professor de Teatro. É Diretor Artístico e fundador da Companhia de Teatro Hedônicos. Investiga na Cia de Teatro Hedônicos uma metodologia de Preparação de Ator baseada na Memória Corporal, a partir dos princípios de Meyerhold, Eugênio Barba, Laban e Jacyan Castilho. Tem em sua formação o curso de Extensão de Iniciação a Dramaturgia – Grupo Dramatis de Teatro (CNPQ/UFBA), ministrado pelo Prof. Dr. Marcos Barbosa. Do curso surgiu a peça Cipriano, a qual integrou o Minifestival de Dramaturgia “Quatro Cravos para Exu”, com a publicação do livro de igual título e a encenação das peças no Teatro Gamboa Nova em 2009.O repertório da Cia de Teatro Hedônicos, com direção de Tássio Ferreira, é composto pelos espetáculos: “Cipriano” (Espaço Cultural Raul Seixas – 2011), “Vassoura Atrás da Porta ou Quarto Número Nada” (encenado nos teatros: Café Teatro Zélia Gattai, Espaço Cultural Raul Seixas, Teatro Gamboa Nova – 2010), “Campo de Concentração” (Teatro Caballeros de Santiago – 2009). Como Professor de Teatro, tem experiência com oficinas de Iniciação à Dramaturgia, Preparação de Ator, Jogos Teatrais e Dramáticos para crianças e adolescentes e Mitologia Africana.


Contato: tassio15@hotmail.com / ciadeteatrohedonicos@gmail.com /www.ciadeteatrohedonicos.blogspot.com

OBRAS: (algumas disponíveis para download - acesse o link)

A Carta para o dia de Hoje (2011)
Porta pro Infinito (2011)
Interlúdio (2010)
Campo de Concentração (2008)
O Mesmo Espelho (2008)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Teatro de Arena Eugênio Kusnet na Consolação - Venha conhecer um pedaço da história do teatro brasileiro


Teatro de Arena de São Paulo
 
 
O Teatro de Arena de São Paulo (ou somente Teatro de Arena) foi um dos mais importantes grupos teatrais brasileiros das décadas de 50 e 60. Inicia-se em 1953 tendo promovido uma renovação e nacionalização do teatro brasileiro, sua existência termina em 1972. Em seu palco, de cerca de 90 lugares, hoje Teatro de Arena Eugênio Kusnet apresentaram-se espetáculos de importantes diretores e dramaturgos brasileiros como José Renato Pécora, Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
 
História
Mais que um grupo ou uma companhia, o Teatro de Arena foi fundado na cidade de São Paulo, em 1953, como uma alternativa à cena teatral da época. A intenção de um dos seus fundadores, o ator e diretor teatral José Renato, advindo da primeira turma da Escola de Arte Dramática de São Paulo era apresentar produções de baixo custo, em contraposição ao tipo de teatro que se via praticado pelo TBC – Teatro Brasileiro de Comédia, (um repertório iminentemente internacional, com produções sofisticadas).
Em 1953, com o primeiro elenco profissional, a companhia estréia nos salões do MAM – Museu de Arte Moderna com Esta Noite é Nossa, de Stafford Dickens. Integram a companhia: José Renato, Sérgio Britto, Henrique Becker, Geraldo Mateus, Renata Blaunstein e Monah Delacy. Após dois anos de atuação em espaços improvisados, a sala da Rua Theodoro Baima, no centro da cidade, em frente a Igreja da Consolação, uma garagem adaptada, foi inaugurada em (1955).
Interior do Teatro de Arena de São PauloFoi a chegada de um jovem ator, egresso do Teatro Paulista do Estudante, que salvou o Arena – prestes a fechar suas portas por questões econômicas. Esse jovem ator e dramaturgo, apesar de italiano, tinha sérias convicções sobre o teatro que se deveria fazer no Brasil. O ano era 1958, a peça Eles Não Usam Black-Tie e o jovem autor, Gianfrancesco Guarnieri. O sucesso de Black-Tie, mais de um ano em cartaz, abriu espaço para o surgimento de um movimento que constituiu-se no Seminários de Dramaturgia, que tinha por objetivo revelar e expor a produção de novos autores brasileiros. Daí, destacaram-se: Oduvaldo Vianna Filho (o Vianninha) e Flávio Migliaccio entre outros.
Augusto Boal, recém chegado dos Estados Unidos, foi o diretor e dramaturgo central neste processo. A partir daí, além de buscar uma dramaturgia nacional, passou a incentivar a nacionalização dos clássicos. Nessa fase o Arena passa a contar com a colaboração assídua de Flávio Império na criação de cenários e figurinos.
A fase seguinte foi a dos musicais, com forte influência do teatro de Bertolt Brecht, com espetáculos como Arena conta Zumbi e Arena conta Tirandentes, ambos de Boal e Guarnieri, utilizando o que foi chamado por Boal de sistema coringa de atuação, em que todos os atores revezavam-se representando quase todos os personagens, sem caracterização. A forte repressão da Ditadura Militar instaurada a partir de 1964, que culmina com o Ato Institucional nº 5, o AI-5, impedem a continuidade destas experiências.
Uma das últimas atividades da companhia, foram com experiências como o Teatro Jornal. A trajetória do Arena é interompida pela Ditadura em 1972.
Teatro de Arena Eugênio Kusnet na Consolação 
Rua Doutor Teodoro Baíma, 94 - Bairro Consolação - São Paulo - SP
CEP: 01220-040
(11) 3256-9463

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

VIRGÍNIA - LEITURA DRAMÁTICA




Tássio Ferreira
Natural de Salvador-BA. Dramaturgo, Ator e Diretor. Licenciado em Teatro pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pós-Graduado em Arte na Educação pela FAAC e Professor de Teatro da Secretaria de Educação  do Estado da Bahia. Escreveu 10 peças, sendo “Cipriano” o maior destaque, a qual foi publicada no Livro “Quatro Cravos  Para Exu”. Suas pesquisas de graduação e pós-graduação investigam uma metodologia específi ca de ensino de dramaturgia nas escolas. É Diretor Artístico e fundador da Companhia de Teatro Hedônicos, na qual encena seus textos.



Christian Duurvoort 
É preparador de elenco para cinema e Tv, ator, diretor e pesquisador atuando a 25 anos na área cultural. Reside atualmente à cidade de São Paulo. Seus estudos foram realizados nas escolas Amsterdams e Mimeschool na Holanda, na École de Théâtre Jacques Lecoq em Paris, e no Atelier de Préparation Corporelle de l’Acteur de Monika Pagneux, também na cidade luz. Foi professor convidado da Escuela Internacinal de Cyne y Televisión de Cuba, realizou workshops para o CNAC em cidades da Venezuela como Caracas e Maracaibo, foi jurado do Festival de Cine Venezuelano em Mérida e realiza cursos livres na Academia Internacional de Cinema em São Paulo e no Gafanhoto, SP. Nesses 25 anos de carreira estão entre seus trabalhos que mais se destacam a preparação de elenco para filmes como Xingu de Cao Hamburger; Cidade de Deus, Ensaio sobre a Cegueira ambos de Fernando Meirelles, Noel Rosa, Poeta da Vila de Ricardo van Steen, O Banheiro do Papa de César Charlone e Enrique Hérnandez, Cidade dos Homens de Paulo Morelli, Plastic City de Yu Li Kwai, Os Capitães da Areia de Cecília Amado, A Via Láctea de Lina Chamie, Não por Acaso de Phillipe Barcinski, Nosso Lar de Wagner de Assis.
Nos seus 30 anos de atuação em cinema e teatro e a partir de experiências e pesquisas, Duurvoort aborda a técnica de interpretação e de direção de atores no cinema a partir do método por ele criado e denominado Ator Imaginário. Este método aborda o corpo do ator como uma paisagem e as suas ações, o Tempo. Para ele a composição de imagens em ação gera uma emoção, um pensamento, uma informação, uma interpretação, tanto por quem faz como por quem vê o filme. Sua proposta pedagógica inaugura uma verticalização criativa na relação do ator com o diretor na finalidade de contar uma história fílmica. É importante acrescentar que, depois de anos dedicados à preparação de elenco, tanto com atores quanto com não-atores, em filmes no Brasil, Uruguai, Canadá, Venezuela e Itália, Duurvoort apresentou seu método na renomada Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Banos, em Cuba.


Ficha Técnica

Texto VIRGÍNIA

AUTOR: Tássio Ferreira

DIREÇÃO: Christian Duurvoort

ELENCO.......................................Personagens:

Ariela Goldmann.............................Virgínia
Marina Medeiros............................ Arlete
Lilih Curi......................................... Amália
Milene Haddad............................... Albertina
Priscila Paes.................................... Arminda
Mara Amorim................................. Maria




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Teatro negro ocupa o Arena 47 anos após Zumbi de Augusto Boal e Guarnieri com Namíbia, Não!

Em: ATORES & BASTIDORES por Miguel Arcanjo Prado

Publicado em 13/12/2012 às 15h58

Teatro negro ocupa o Arena 47 anos após Zumbi de Augusto Boal e Guarnieri com Namíbia, Não!
namibia nao blog rubens nemitz jr Teatro negro ocupa o Arena 47 anos após Zumbi de Augusto Boal e Guarnieri com Namíbia, Não!
Flávio Bauraqui e Aldri Anunciação em Namíbia, Não!, com direção de Lázaro Ramos - Foto: Rubens Nemitz Jr./Clix

Por Miguel Arcanjo Prado


No fictício ano de 2016, os brasileiros "de melanina acentuada" são obrigados por um decreto goveranmental a ser deportados de volta à África, de onde seus antepassados foram trazidos escravizados. Este é o argumento da peça Namíbia, Não!, carro-chefe da ocupação do histórico Teatro de Arena, em São Paulo, na mostra Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada.


O evento acontece 47 anos depois de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal escreverem a peça Arena Conta Zumbi, marco da temática negra no teatro nacional. O texto precisou ser escrito por dois descendentes de imigrantes europeus, italianos e portugueses, respectivamente. Agora, eis que o próprio negro toma as rédeas da dramaturgia e da encenação de sua história.


O espetáculo Namíbia, Não! é de autoria do baiano Aldri Anunciação, que além de escrever o texto, contracena com o ator gaúcho Flávio Bauraqui. A direção é do também baiano Lázaro Ramos. Todos negros. A comédia dramática foi um dos destaques do Festival de Curitiba deste ano.


"Negros são invisíveis"


O R7 se encontrou com Aldri e Flávio no hotel onde estão hospedados, na Vila Mariana, em São Paulo, nesta quinta (13). Durante um bate-papo descontraído, Aldri, idealizador da mostra, contou que tudo partiu de uma pergunta feita por uma repórter no Sul do Brasil. Ela questionou por que havia tão poucos autores negros na dramaturgia nacional.


"Na hora, pensei de cara em uns dez nomes, como a mineira Grace Passô, e vi que estávamos invisíveis. Resolvi mostrar a nossa força nesta mostra, onde estão presente 18 autores negros da dramaturgia contemporânea brasileira, além da leitura dramática de dez novos espetáculos".


O debate também está garantido, com dez palestras ao longo da programação. Aldri quer dar amplitude ao discurso artístico do negro. Em sua opinião, o assunto racial não precisa ser foco único: "O negro já é tão estereotipado na atuação. Por que também estereotipar o autor negro?".


No futuro próximo, ele pretende levar a questão para o ambiente acadêmico: "Quando fiz UFBA [Universidade Federal da Bahia] e depois me transferi para a UniRio [Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro] percebi que a academia era carente da história da dramaturgia negra. O único autor negro que estudávamos era o Abdias do Nascimento, e mesmo assim por um viés social e não artístico. Quero levar essa discussão para a universidade".


Negro dono do discurso


Flávio, que já teve atuações destacadas no cinema nacional, como em Madame Satã, afirma gostar de que a peça surja em um momento em que o Brasil discute a situação do negro. O ator é a favor das cotas raciais, assim como Aldri, que mudou de opinião em 2006, depois de ser contra por um tempo.


Os dois concordam que "por enquanto, não há outra saída". Para o gaúcho, "a nova geração tem uma cabeça diferente da anterior para as relações sociais, sexuais e raciais". Ele conta que os estudantes são os mais vibrantes na plateia, o que o faz acreditar que "estamos evoluindo".


Ao dar voz ao discurso do negro no palco histórico do Arena, Aldri recusa o lugar de acusação ou culpa. Mas busca integração: "O probelma racial não é só nosso. Afinal de contas, todo mundo tem melanina", provoca. "Apresentar a peça neste palco é tão especial porque há 47 anos éramos um objeto e agora somos sujeitos com nosso ponto de vista. Fazer Namíbia, Não! e a ocupação da Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada no Arena, onde foi encenado Zumbi, é uma inversão de posições. O negro passa a ser o sujeito responsável por seu discurso, que não é segregador, mas de união, porque esse assunto não é só do negro, mas de toda a sociedade".


Namíbia, Não!

Avaliação: Bom

Quando: Quinta a domingo, 20h. Até 17/2/2012 (recesso entre 17/12 e 9/1)

Onde: Teatro de Arena (r. Teodoro Baima, 92, Metrô República, São Paulo, tel. 0/xx/11 3256-9463 )

Quanto: R$ 20

Classificação: 14 anos





Crítica: Namíbia, Não! dá voz ao discurso do negro


Um dos mais comentados textos do recente teatro baiano, Namíbia, Não!, dirigido por Lázaro Ramos, é assinado pelo baiano Aldri Anunciação, que também atua na obra. A dramaturgia do espetáculo é calcada em uma bem construída reflexão sobre o papel do negro na sociedade brasileira.

O conflito desenvolvido ao longo da encenação surge com um decreto governamental promulgado em 2016, que obriga todos os cidadãos brasileiros “de melanina acentuada” – em uma ótima brincadeira aos termos politicamente corretos vigentes – a retornarem a seus países africanos de origem.

Ao receber a notícia, dois primos negros, o aspirante a um cargo no Itamaraty Antonio (Aldri Anunciação) e o estudante de direito André (Flávio Bauraqui), decidem manter-se encarcerados no apartamento onde vivem para evitar a “deportação” obrigatória caso pisem na rua. Tal aprisionamento provoca nos dois reflexões e mudanças de postura diante da situação.

O cenário cria o interior do apartamento clean onde vive a dupla de primos, todo em cores brancas, em um funcional e belo trabalho de cenografia assinado por Rodrigo Frota.

Despido de qualquer referência à moda afro, os modernos e bem cortados figurinos de Diana Moreira servem para dar aos personagens um ar futurista, não deixando de acentuar a subjugação deles aos padrões estéticos ocidentais como forma de sobrevivência e ascensão social. Apesar disso, as roupas são pretas, contrastando com o ambiente branco onde vivem, numa simbologia do discurso da montagem.

Apesar de provocar risadas na plateia em alguns momentos mais espirituosos, o discurso do texto é forte e preciso. Questiona o tempo todo o papel de marginalidade dado ao negro na sociedade brasileira, lembrando desde a violência dos navios negreiros e dos chicotes nas fazendas Brasil afora até o total desamparo social vindo com a Lei Áurea de 1888, que deixou o negro em um lugar marginal dentro da sociedade brasileira.

O espetáculo tem boas contribuições de vídeos e áudios, gravados por uma turma tarimbada que vai de Wagner Moura a Suely Franco e Luis Miranda. Num inventivo recurso da direção, as vozes e os vídeos contracenam com os personagens e ajudam a conduzir a história.

Contudo, a direção de Lázaro Ramos, apesar dos aspectos positivos já mencionados, peca em deixar os atores investirem na caricatura em muitos momentos, fazendo uso de um registro teatral mais infantilizado como forma de sublinhar os momentos mais dramáticos. Bem conduzida e amarrada no começo, a dramaturgia também se perde na parte final do espetáculo, sobretudo com o falso fim, que na verdade se revela ao público como a porta de entrada para a parte mais confusa da peça.

Mesmo diante dessas escorregadas, a obra tem o mérito inquestionável de levar ao espectador uma discussão corajosa e tão necessária em nossa sociedade, que está muito longe de uma utópica igualdade racial e social. Sociedade esta que deixa o negro, muitas vezes, em um lugar desfavorável. Namíbia, Não! exacerba tal situação para levantar o debate.

Veja a programação completa da mostra Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada!
namibia nao poster rubens nemitz jr Teatro negro ocupa o Arena 47 anos após Zumbi de Augusto Boal e Guarnieri com Namíbia, Não!
Imagens da peça Namíbia, Não! pela sensível lente do fotógrafo Rubens Nemitz Jr., da Agência Clix, que fotografou o Festival de Curitiba 2012 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

ÚLTIMO FINAL DE SEMANA DE NAMÍBIA, NÃO EM SÃO PAULO ANTES DO FIM DO MUNDO

Acompanhe a programação do Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada no Teatro de Arena Eugênio Kusnet antes do fim do mundo. Se ele não acabar, só em 10 de janeiro de 2013. Vai correr esse risco?

12/12 - palestra "Assinatura e Autoria do Negro na Dramaturgia Brasileira" com a Profª Drª Evani Tavares - UFBA - 19h

13 à 16/12 - espetáculo Namíbia, Não!, direção de Lázaro Ramos com Flávio Bauraqui e Aldri Anunciação, texto de Aldri Anunciação - 20h

19/12 - abertura do ciclo de Leituras Dramáticas de textos inéditos de autores negros com o texto: 'Virgínia' de Tássio Ferreira com direção de Christian Duuvoort - 19h

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Depois da brilhante palestra proferida pelo Prof. Dr. Julio Moracen Naranjo (UNIFESP) abrindo o ciclo de palestras e debastes do Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, chega a vez da Profª Drª Evani Tavares Lima. Na próxima quarta-feira, dia 12/12, 19h, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, a Profª Evani abordará o tema "Assinatura e Autoria do Negro na Dramaturgia Brasileira". Venha debater conosco. Entrada gratuita.


Não deixe de acompanhar o que o Melanina Acentuada reservou até abril.

Profª.Drª Evani Tavares (UFBA). 
Pós-doutoranda em Artes Cênicas junto ao PPGAC - UFBA, como bolsista Capes - PNPD. Projeto: CONTRIBUIÇÕES DA PERFORMANCE NEGRA PARA O TEATRO BRASILEIRO. É doutora em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – 2010. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, (UFBA) - 2002. Bacharel em Artes Cênicas - Interpretação teatral, pela Universidade Federal da Bahia – 1993. Bolsista de intercâmbio Fulbright (University of Michigan - EUA), 2007-2008. Bolsista de doutorado do Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford (IFP) - 2006-2009. Autora de “Capoeira Angola como Treinamento para o Ator”, 2008.





segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As Influências Estéticas da Dramaturgia Negra no Brasil - Abre ciclo de paletras no Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Quarta-feira, dia 05 de dezembro de 2012, o projeto Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, abre o ciclo de Palestras-Debates com o Professor Dr. Julio Moracen Naranjo (UNIFESP) que abordará o tema: As influências estéticas da dramaturgia negra no Brasil.

Julio possui graduação em Licenciatura em Artes Cênicas pelo Instituto Superior de Arte de Havana, Cuba (1996), fez especialização em Antropologia na Universidade da Havana e na Universitá Degli Studi Sapienza, Roma. Concluiu o doutorado em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo em 2004. É investigador associado ao Centro de Teatro y Danza de la Havana e Professor de História e Patrimônio Imaterial na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).