Leituras Dramáticas




 Virgínia de Tássio Ferreira
19 de dezembro 2012 às 19h
Direção: Christian Duurvoort
Após a morte de seu marido, Virgínia, inconformada com a
situação, desenvolve comportamentos estranhos e se relaciona
com o marido com se o mesmo ainda estivesse vivo. Suas
atitudes são questionadas pelos vizinhos e desencadeiam
problemas familiares profundos.


Tássio Ferreira
Natural de Salvador-BA. Dramaturgo, Ator e Diretor. Licenciado
em Teatro pela Escola de Teatro da Universidade Federal
da Bahia (UFBA), Pós-Graduado em Arte na Educação
pela FAAC e Professor de Teatro da Secretaria de Educação
do Estado da Bahia. Escreveu 10 peças, sendo “Cipriano” o
maior destaque, a qual foi publicada no Livro “Quatro Cravos
Para Exu”. Suas pesquisas de graduação e pós-graduação
investigam uma metodologia específi ca de ensino de dramaturgia
nas escolas. É Diretor Artístico e fundador da Companhia
de Teatro Hedônicos, na qual encena seus textos.


Na África Não Tem Cowboy
de Ed Anderson Mascarenhas

 09 de janeiro 2013 às 19h
Direção: Roberto Morettho
Num salão decadente, ambientado para treino de lutas, o
negro Cosme se prepara para a batalha que pode mudar a
sua vida junto com a mulher Zeninha e o fi lho - mesmo contra
a vontade da amada - ou deixá-lo na entediante rotina de
mecânico. Em meio às lembranças da sua memória surgem
os ensinamentos da sua velha mãe D. Ceiça e do seu treinador
Tito e as mal realizadas trapaças do colega Nildo. Seus pensamentos
revelam a revolta de quem briga, literalmente, por
um lugar ao sol e sonha com a utópica igualdade das raças.


Ed Anderson Mascarenhas
 Natural de Salvador-BA. Dramaturgo, Diretor Teatral, Arte-
-Educador e Ator. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade
Federal da Bahia (UFBA). Pós Graduado em Crítica de
Cinema pela FAAP. Mestre em Ciências Sociais pela PUC SP.
Autor do livro Dionisiacas - Cenas Teatrais e de diversos artigos
e textos teatrais como Aqueles que Fingem, publicado
na Revista Aparte XXI do TUSP, 2012; Os Dois e Aquele Muro,
premiado com publicação pelo ProAc 2011; As Coisas Belas do Lixo - premiado com publicação no V Concurso Nacional
de Literatura 2004, promovido pela Fundação Cultural da
Bahia e Dois por um Bordeaux, menção honrosa no Concurso
Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte, 2007.


Matador de Meninos
de Uendel de Oliveira Silva
09 de janeiro 2013 às 19h
Direção: Adolfo Moura
A peça apresenta, em retrospecto, numa dramaturgia elíptica,
a ações de um serial killer que assassinava meninos, sem
qualquer justifi cativa aparente, e os esforços para interromper
seus crimes e entende-lo.


Uendel de Oliveira Silva
Natural de Salvador-BA. Dramaturgo, professor e crítico de
teatro. Mestre e doutorando em Artes Cênicas pelo PPGAC -
Universidade Federal da Bahia. Autor de oito textos dramáticos
e do blog de críticas: www.falandosobrecenas.blogspot.
com. Atuou junto ao Júri Jovem, que atribuiu Prêmios de
Melhor Longa-metragem e Melhor Curta-metragem no Festival
8º Panorama Coisa de Cinema - 2012, em Salvador-Ba.
Trabalhou como professor substituto na Escola de Teatro da
UFBA, no período de 2010 à 2011.





Antes que anoiteça em mim
de Elisio Lopes Jr.
23 de janeiro 2013 às 19h
Direção:Lilih Curi
“Senti uma vontade irresistível de matar e de morrer!”. Foi partindo
desta frase de um psicopata americano - que assassinou
mais de quinze pessoas da sua própria família - que Elísio Lopes
Jr. escreveu “Antes que anoiteça em mim”, uma refl exão
sobre a família, as dores e os prazeres de conviver diariamente.

Elísio Lopes Jr.
Natural de Salvador-BA. Dramaturgo e Roteirista. Como
dramaturgo, tem mais de 20 peças teatrais encenadas em
todo o Brasil. Como roteirista, assinou a autoria de vários
curtas-metragens, dois programas para o Canal Brasil: “Espelho”
e “Parabólico”. Integrou a equipe de roteiro do quadro “O
Curioso”, no Fantástico da Rede Globo (2010), todos dirigidos
por Lázaro Ramos. Assinou também o roteiro da temporada
do programa “Parabólico” para o Canal Futura (2009).

Olorum  de Gildon Oliveira
21 de fevereiro 2013 às 19h
Direção: Carlos Francisco
Na cultura Yorubá, Olorum é o Deus supremo, princípio de
tudo. Decidido a criar o mundo e os homens, Olorum dará aos
seus fi lhos, os orixás, a tarefa da criação e uma oportunidade
de aprendizado para todos. “Olorum” trata de respeito, humildade,
sabedoria e comunhão. Uma peça teatral que propõe
disseminar aspectos da cultura afrodescendente para o público
infantojuvenil.

Gildon Oliveira
Natural de Salvador-BA. Escreve para cinema, televisão e teatro
desde 2008. É mestrando em Artes Cênicas pela UFBA.
Foi premiado pelo MINC no edital de Desenvolvimento De
Roteiros Cinematográfi cos de Longa Metragem para Roteiristas
Estreantes. Participou da ofi cina de teledramaturgia
para novos autores da Rede Globo e recebeu troféu de Melhor
Peça Teatral no Festival Baiano de Cultura e Arte. 




O Sistema Único
de Aldri Anunciação

21 de fevereiro 2013 às 19h
Direção: Franklin Albuquerque

A história se passa no ano de 3088. Neste período futuro, as bibliotecas do mundo inteiro (domésticas e públicas) estão há muito tempo interditadas e proibidas por motivos obscuros. Mas uma jovem decide entrar na biblioteca de sua casa, e descobre 07 livros-chave, que descrevem 07 elementos que foram excluídos ao longo do tempo da humanidade (a internet, a publicidade, o dinheiro, as doenças virais, os países, as guerras e o telefone). Essa descoberta da garota enfraquece todo o então sistema de organização mundial. E assim, a sua família de sete integrantes se vê condenada a ficar isolada em sua casa, por ordem do então dirigente do Sistema Único Mundial, para evitar o contato da humanidade com os recém-redescobertos 07 elementos outrora extintos e esquecidos do planeta.
Confinados em sua casa, os familiares discutem com humor as vantagens e desvantagens sobre os extintos elementos reencontrados nos sete livros proibidos
.

Aldri Anunciação
Natural de Salvador-BA. Ator e Dramaturgo. Formado em
Teoria Teatral pela Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Autor do texto teatral NAMÍBIA,NÃO!, selecionado para o
Núcleo de Leituras - Negro Olhar em 2010 no Centro de
Cultura Laura Alvim. Esse mesmo texto foi premiado com
o Prêmio Fapex de Teatro de 2010, sendo também editado
pela Editora EDUFBA no mesmo ano. “Namíbia, Não!” em
2010 foi uma das atrações do FIAC (Festival Internacional de
Teatro da Bahia) através de uma leitura dramática. Em 2011,
NOVA DRAMATURGIA DA MELANINA ACENTUADA 45
o texto ganha a direção de Lázaro Ramos. Foi vencedor do
Prêmio Braskem de Melhor Texto de Teatro de 2011. É autor
da Trilogia do Confi namento da qual fazem parte os textos
de teatro Namíbia, Não!, O Sistema Único e O Homem do
Fundo do Mar.


Corpo Frio de Fernando Santana
 13 de março 2013 às 19h
Direção: José Fernando de Azevedo
Três mulheres se vêem apaixonadas por um corpo frio. Em
meio às suas elucubrações sobre a paixão, o discurso sobre
a morte e sobre o quanto um morto representa para a sociedade
vem à tona envolvendo vários outros personagens
daquela pacata cidade que se vê perturbada com o destino
do morto.

Fernando Santana 
Natural de Salvador-BA. Dramaturgo e ator. Bacharel em
Interpretação Teatral pela UFBA- É um dos dramaturgos
do espetáculo “Atire a Primeira Pedra” que foi indicado ao
Prêmio Braskem de Teatro 2009. Realiza trabalhos como
ator em espetáculos como “Namíbia, Não!”, “As Velhas” e “Sirê
Oba” na cidade de Salvador.


O Sol de Dezembro
de Diego Pinheiro

 13 de março 2013 às 19h
Direção: Lilian Solá Santiago
Em algum momento durante os anos do cangaço, duas
mulheres (Mãe e Filha) fi cam reféns da chegada do chefe da
família, que saiu cedo de casa para resolver problemas que,
sem resolução, poderão ocasionar em uma tragédia já anunciada.
A casa da família, já em ruínas, torna-se prisão dessas
duas mulheres. O calor e a saudade de um dia frio, e cabeças
mais frescas, povoam o texto. A nostalgia, a prisão, a traição e
as ações desmedidas são os motes dessa história seca, nostálgica,
calorenta e impulsional.O Sol de Dezembro
de Diego Pinheiro

 
Diego Pinheiro
 Natural de Salvador-BA. Encenador e dramaturgo. Bacharelando
em Direção Teatral pela Escola de Teatro da UFBA.
Com o Teatro Base realizou o espetáculo ”Arbítrio”, que redeu
ao grupo três indicações ao Prêmio Braskem de Teatro,
incluindo melhor espetáculo, levando o prêmio de grupo
revelação do ano de 2011. Foi também vencedor do Prêmio
FAPEX de Teatro com o texto “Sobre os Palhaços na Varanda”.
 

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